Palácio dos Leões, Memorial da Balaiada, Museu Histórico e Artístico do Maranhão, entre outros. Dicas sobre melhores museus no Maranhão.
Palácio dos Leões
Um dos maiores símbolos da cultura do Maranhão, o Palácio dos Leões compõe a beleza de uma das áreas mais importantes do centro histórico de São Luís - MA.
O Palácio dos Leões é o edifício-sede do governo do Maranhão, localizado no centro histórico São Luís, na área designada Patrimônio Mundial pela UNESCO. Com uma história que começa no início do século 17, o Palácio dos Leões é um dos maiores símbolos da cultura maranhense.
A localização privilegiada, na parte mais alta onde nasceu a cidade de São Luís, aliada à trajetória histórica, à arquitetura e aos bens artísticos do local, fazem do Palácio dos Leões um conjunto de fundamental importância para o entendimento da formação da identidade cultural do povo maranhense.
O Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM) é um museu público localizado na cidade de São Luís - MA, no Solar Gomes de Souza, com a missão de zelar, incentivar e divulgar o patrimônio cultural do estado. Integram a estrutura do museu um jardim, a galeria Floriano Peixoto (para exposições de curta exposição), pavimento térreo, pavimento superior (com exposições de longa duração e reconstituição de uma casa do século XIX), teatro Apolônia Pinto e um mirante.
O MHAM abriga o acervo erudito mais importante do estado. É composto por aproximadamente 10.000 mil peças, dentre elas mobiliário maranhense da primeira metade do século XIX, o maior acervo de azulejaria de São Luís, porcelana, coleção numismática, vidros, cristais, pinturas, esculturas, gravuras, arte sacra católica, arte de origem africana e acervo documental, além de uma relevante coleção bibliográfica.
A Casa do Maranhão é um museu folclórico localizado na cidade de São Luís. Inaugurada em 2002, o espaço foi concebido como uma vitrine da cultura maranhense. Localizada no centro histórico da cidade, abriga exposições sobre lendas, azulejos, embarcações, danças, gastronomia e festas religiosas. Além disso, apresenta fatos históricos, como a tentativa de instalação da França Equinocial.
O Museu do Reggae Maranhão é o primeiro museu temático de reggae fora da Jamaica e o segundo do mundo, localizado no Centro Histórico de São Luís. O museu tem como objetivo materializar as memórias do ritmo jamaicano que conquistou o Maranhão.
O Museu do Reggae do Maranhão conta com cinco ambientes. Na Sala dos Imortais, o espaço busca homenagear os grandes nomes do reggae maranhense que já morreram. Nos outros quatro ambientes, homenageia-se os tradicionais clubes de reggae de São Luís: Clube Pop Som, Clube Toque de Amor, Clube União do BF e Clube Espaço Aberto.
O público pode ter contato com discos raros, vídeos e fotos históricas, moda reggae ao longo do tempo, além de depoimentos gravados com personagens da cena reggae. Também compõem o acervo imaterial e digitalizado do museu livros, artigos, teses e dissertações, na Biblioteca do Reggae, possibilitando a realização de pesquisas, além do café do museu, o Roots Café.
O museu conta com relíquias do reggae, como uma guitarra da banda maranhense Tribo de Jah, usada pela banda em mais de 20 países, fazendo parte da história do grupo, tendo sido usada nas primeiras gravações de suas músicas e em grandes shows nacionais e internacionais. O espaço conta ainda com estrutura para a realização de shows, festivais musicais, encontros, oficinas e aulas de dança.
Casa de Nhozinho é um museu localizado no Centro Histórico de São Luís, no Maranhão. Inaugurado em 2002, foi instalado num casarão de 4 andares, construído no início do século XIX. Seu nome é uma homenagem ao artista popular Antônio Bruno Pinto Nogueira, o Nhozinho, mestre na talha de buriti, nascido em Cururupu.
O museu reúne um conjunto primoroso de elementos do cotidiano regional, como peças indígenas, utensílios de pesca, carros de bois, teares de rede, vasos de cerâmica, toalhas de buriti, bonecos populares, plumárias indígenas e brinquedos que imitam bichos. Também guarda peças que revelam os costumes e a forma de viver do povo maranhense desde os primórdios, como ferros de gomar, fogões a carvão e o cofo, um tipo de cesto feito com folha de palmeiras nativas. Nos pavimentos abertos à visitação pública há uma loja de produtos regionais, um espaço para exposições temporárias e outro destinado a exposições permanentes.
No último andar da Casa podem ser vistas peças do acervo artístico deixado por Nhozinho, como brincantes de bumba-meu-boi, personagens do folclore maranhense, embarcações feitas em buriti, imagens para presépios, miniaturas das mulheres rendeiras, entre outras peças.