Construído em 1903 e tombado como patrimônio histórico, o Centro Cultural Palácio Rio Negro em Manaus - AM foi sede do Governo e hoje funciona como museu.
Palácio Rio Negro foi sede do governo e residência oficial do governador. Seu nome original era Palacete Scholz, construído pelo alemão Waldemar Scholz, considerado o "Barão da Borracha". Teve o nome alterado para Palácio Rio Negro em 1918 após autorizada a compra pelo governador do Amazonas, Pedro de Alcântara Bacellar.
O Palacete Provincial está localizado no Centro Histórico da cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas. É um imóvel centenário impregnado de importantes fatos ligados à vida social e política do povo amazonense. Inaugurado oficialmente em 1875, o prédio já foi sede do governo e residência dos presidentes da Província do Amazonas até 1888. Funcionou como Quartel da Polícia Militar do Amazonas por mais de 100 anos e, atualmente, a Secretaria de Estado de Cultura do Amazonas (SEC) é a responsável pela utilização do espaço.
Em 2005, o Palacete Provincial passou por obras de restauro, sendo reaberto em 2009 com um espaço voltado à visitação pública e gratuita, recebendo visitantes interessados em conhecer os acervos e coleções de artes dos museus, e que também participam dos eventos culturais que acontecem no local. Situado na Praça Heliodoro Balbi, mais conhecida como Praça da Polícia, o prédio recebe cerca de 145 mil visitantes por ano. Na atualidade, o prédio abriga um conjunto de 5 museus, sendo eles de diferentes linguagens: Museu de Arqueologia, Museu da Imagem e do Som (MISAM), Museu de Numismática do Amazonas, Museu Tiradentes e a Pinacoteca do Estado do Amazonas.
Com exposições, artigos, peças arqueológicas e uma bela arquitetura, o Museu da Cidade de Manaus - AM atrai muitos turistas para o centro histórico da cidade.
O Museu da Cidade de Manaus, capital do Amazonas, foi inaugurado em 24 de outubro de 2018.
O Museu do Índio de Manaus é o maior e mais amplo museu da história indígena no Brasil. O museu tem em seu acervo cerca de três milhares de peças produzidas por tribos da Amazônia. Entre os objetos encontram-se utensílios domésticos, armas, adornos e instrumentos musicais. É mantido pela Congregação das Irmãs Salesianas de Manaus.
O museu foi fundado em 1952, uma ação atribuída à irmã missionária Maddalena Mazzone e possui acervo formado por mais de 3.000 mil peças do universo indígena dos povos do alto rio Negro. O acervo está distribuído em seis salas que apresentam materiais que contam sobre o modo de vida indígena por meio de seus adornos, utensílios, instrumentos. Nas salas se pode obter por meio dos materiais expostos, uma visão da vida de homens e mulheres no ambiente das aldeias. O acervo foi sendo construído durante as missões Salesianas em meio às etnias dos índios Tukano, Yanomani e outros.
O museu possui uma pequena biblioteca, voltada para a temática dos povos indígenas. O espaço está aberto ao público. Algumas das peças expostas no museu são peças centenárias e foram doados por arqueólogos. Outros objetos expostos são originalmente feitos por indígenas das tribos do Alto Rio Negro. O acervo está em exposição para fins educativos, de pesquisa e turístico. A visita pode ser feita juntamente com uma guia que explica o acervo e conta tudo sobre as tribos indígenas do Alto Rio Negro.
O Museu Amazônico é um órgão suplementar da Universidade Federal do Amazonas. Atua com apoio à pesquisa, ao ensino e à extensão em áreas fundamentais para o conhecimento da Amazônia e de suas culturas.